sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Somos mesmo egoístas e individualistas?
Fui convidado pelo Ulires para postar alguma coisa para o ZiunaNet, sendo assim eu preferi criar alguma coisa... mas sobre o que falar? O tema é algo muito complicado para se escrever para outro blog.
Depois de pensar um pouco resolvi escrever sobre o porque de sermos tão individualistas e egoístas. Me inclui no meio da discussão, pois acredito que sou assim também. Vou dar um exemplo banal do que quero dizer. No supermercardo por exemplo, um monte de carrinhos andando para todo o lado, pessoas comprando, mas quando alguém encontra o produto que deseja esquece o carrinho onde quer que ele esteja e se isso atrapalhar o bom andamento das coisas, foda-se! Agora se estiver andando pelo supermercado e encontra bloqueio no corredor fica puto! Putz, eu não entendo, a maioria das pessoas ficar puta pelas coisas que elas próprias fazem. Outra coisa, ninguém gosta que furem a fila, mas se tiver como, sempre dão um jeito para furar, acho muito incoerente essa atitude. É bom para a gente, mas não quero que façam comigo. É difícil, é muito difícil encontrar alguém que não aja dessa forma. Depois a gente tem a cara de pau de condenar nossos políticos por roubarem o dinheiro público, mas eu acho muito difícil algum brasileiro entrar lá e mediante uma proposta boa e por debaixo dos panos não se tornar um corrupto também.
O congresso brasileiro é feito por brasileiros, criado pela cultura brasileira. Ricos, pobres, parte do nosso povo é que está lá. Para mudar isso temos que educar melhor as nossas crianças e é necessário dar bons exemplos, mesmo que seja simplesmente encostar o carrinho no supermercado.
Depois de pensar um pouco resolvi escrever sobre o porque de sermos tão individualistas e egoístas. Me inclui no meio da discussão, pois acredito que sou assim também. Vou dar um exemplo banal do que quero dizer. No supermercardo por exemplo, um monte de carrinhos andando para todo o lado, pessoas comprando, mas quando alguém encontra o produto que deseja esquece o carrinho onde quer que ele esteja e se isso atrapalhar o bom andamento das coisas, foda-se! Agora se estiver andando pelo supermercado e encontra bloqueio no corredor fica puto! Putz, eu não entendo, a maioria das pessoas ficar puta pelas coisas que elas próprias fazem. Outra coisa, ninguém gosta que furem a fila, mas se tiver como, sempre dão um jeito para furar, acho muito incoerente essa atitude. É bom para a gente, mas não quero que façam comigo. É difícil, é muito difícil encontrar alguém que não aja dessa forma. Depois a gente tem a cara de pau de condenar nossos políticos por roubarem o dinheiro público, mas eu acho muito difícil algum brasileiro entrar lá e mediante uma proposta boa e por debaixo dos panos não se tornar um corrupto também.
O congresso brasileiro é feito por brasileiros, criado pela cultura brasileira. Ricos, pobres, parte do nosso povo é que está lá. Para mudar isso temos que educar melhor as nossas crianças e é necessário dar bons exemplos, mesmo que seja simplesmente encostar o carrinho no supermercado.
Abraços,
Marcelo Malta
http://muitopelo.blogspot.com
http://logisticakm.blogspot.com
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O Brasil explicado em galinhas
Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.
D - Delegado
L - Ladrão
D - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
L - Não era para mim não. Era para vender.
D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
L - Mas eu vendia mais caro.
D - Mais caro?
L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
L - Os ovos das minhas eu pintava.
D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado....)
D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio.. Ou, no caso, um ovigopólio..
D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
L - Às vezes. Sabe como é.
D - Não sei não, excelência. Me explique.
L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
D - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
L - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...
D - Delegado
L - Ladrão
D - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
L - Não era para mim não. Era para vender.
D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
L - Mas eu vendia mais caro.
D - Mais caro?
L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
L - Os ovos das minhas eu pintava.
D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado....)
D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio.. Ou, no caso, um ovigopólio..
D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
L - Às vezes. Sabe como é.
D - Não sei não, excelência. Me explique.
L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
D - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
L - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...
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