quinta-feira, 22 de abril de 2010

As duas faces da moeda

A palavra moeda vem do latim moneta.

Juno, a deusa romana mais adorada, era irmã e esposa de Júpiter, o maior dos deuses. Era conhecida como Juno Regina (Juno Rainha) e por outros sobrenomes, dependendo da sua área de atuação: protegia as mulheres, os partos, os casamentos e a vida social e moral. Enfim... uma superdeusa.

Um dos seus muitos sobrenomes ganhou-o depois de chamar a atenção dos romanos para o ataque noturno dos gauleses: passou a ser conhecida como Juno Moneta (do latim monere, advertir). O sinal foi dado pelos gansos que viviam ao redor do templo de Juno, no Monte Capitolino. Foi lá que os romanos passaram a guardar os seus tesouros, criando a sua casa da moeda.

Em 269 a.C., cunharam uma moeda de prata, chamada deniaru (daí dinheiro), com a imagem da deusa e do seu sobrenome, Moneta. A partir daí, moneta passou a significar moeda para os romanos. Foi também de moneta que derivou, no inglês, o termo money.

A moeda atual tem sempre dois lados, um representa o seu valor facial e o outro é normalmente utilizado para a cunhagem do símbolo nacional: um grande historiador, humanista, cientista ou até chefe do estado.

Por Alzira Miranda

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